Recentemente assisti ao filme Fathers (depois de
muita insistência de um amigo), confesso que sempre que procurava algo para
assistir o descartava, por um simples motivo, sou muito emotiva e sempre (sem
exceção) choro, em filmes que tenha uma carga um pouquinho mais dramática. E,
Fathers aborda temas como adoção, preconceito, casal gay, e família. Essas
palavras juntas me fazia (e ainda faz) ter a sensação de que o enredo me daria
vários motivos para me jogar na fossa do desespero e da total amargura.
E eis minha surpresa quando descobri que estava
totalmente errada (pelo menos 79 %). Bem, verdade seja dita, passei os
primeiros 20 minutos do filme totalmente vidrada e as únicas coisas que podia
fazer era sorrir, chorar, me revirar por dentro de raiva, chorar mais um pouco,
soluçar e secar minhas lágrimas. Cada segundo era como se estivesse em uma
montanha russa descontrolada.
No primeiro momento temos a apresentação de uma
linda família que transforma nossos olhinhos em mini coraçãozinhos (é magnifico
os detalhes de como eles são apresentados). Yuke ou Papi (como é chamado pelo
seu filho e marido), é um dos melhores personagens que poderia existir. Protetor,
amoroso e leal aos seus princípios, ele nunca (nem por um segundo) deixa de
lutar por sua família.
Phoon (Dad / Papai) é inteligente, charmoso, sério e responsável (quero um desses), mas infelizmente muito inseguro (nível hard). Ele pensa tanto no que os outros dizem que acaba acreditando que não merece o que tem, esses pensamentos pouco a pouco vai o desgastando por dentro, a ponto dele perder o rumo (temporariamente, ainda bem porque é muita agonia pro meu frágil kokoro).
Phoon (Dad / Papai) é inteligente, charmoso, sério e responsável (quero um desses), mas infelizmente muito inseguro (nível hard). Ele pensa tanto no que os outros dizem que acaba acreditando que não merece o que tem, esses pensamentos pouco a pouco vai o desgastando por dentro, a ponto dele perder o rumo (temporariamente, ainda bem porque é muita agonia pro meu frágil kokoro).
Butr é o serumaninho mais fofuxo da terra, cada cena
em que ele aparece faz com nossos corações se aqueçam. Ele ama profundamente
seu papai e Papi, Butr entende que é uma criança especial por ter dois pais, e
por isso, é feliz e grato (como não amar esse anjinho). Mas infelizmente,
existem pessoas (fogo neles) que não enxerga sua família da mesma forma que ele.
Imagine como deve ser para uma criança ver seu precioso castelo sendo derrubado
por outros (Tô secando minha lagrimas). O que mais me impressionou é mesmo sendo tão
pequenino, ele é capaz de entender tudo o que está acontecendo. Apesar de ser
constantemente questionado e criticado sobre sua família, ele afirma com todo
coração que ama seus pais mais que todo o mundo (um tesouro que deve ser
protegido).
Na jornada que Papi, Phoon e Butr percorrem para
mostrar que são verdadeiramente uma família, eles sofrem preconceitos que os
levam a desmoronar lentamente. Nosso mini anjinho sofre preconceito dentro da
escola. Phoon tenta ao máximo não deixar a indecisão de não ser um bom pai o
corrompa. E Yuke carrega o sofrimento com a possibilidade de perder seu filho,
mesmo com toda essa carga ele se desdobra para manter sua família unida (é ou
não é um ícone?).
Pois é, como sabemos bem a vida nunca dá apenas uma
rasteira (essa safada já chega logo dando uns paranauê), além do preconceito
que sofrem eles ainda podem perder a guarda do Butr, para sua mãe biológica. E
vou te contar o mulherzinha desnaturada, depois de perder seu filho caçula em
um acidente, ela decide buscar nosso anjinho para aliviar a dor da perda
(Alguém deveria falar com ela que não é assim que a vida funciona). Mesmo com os perrengues e tombos, quase diários,
Papi e Phoon, com uma ajudinha de Burt, nos ensina que verdadeiros pais ignoram
todos os preconceitos pelo bem de seus filhos, mesmo que todo o processo seja
doloroso.
Fathers sem dúvida é o tipo de filme que te ensina e
acolhe. Toda a crise de choro que tive foi como um calmante para minha alma,
ser capaz de transmitir tantas emoções em menos de duas horas, não é pra
qualquer um. E levarei para sempre, um dos muitos recados que essa obra prima
transmite, então lembre-se “A responsabilidade dos pais é criar e não escolher.
Se amar o que tem, você terá o que ama”.
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