Motivos para se emocionar e chorar muito assistindo Fathers - Boys Love Brasil

Ultimas Postagens

Seja nosso parceiro!

quinta-feira, 4 de outubro de 2018

Motivos para se emocionar e chorar muito assistindo Fathers



Recentemente assisti ao filme Fathers (depois de muita insistência de um amigo), confesso que sempre que procurava algo para assistir o descartava, por um simples motivo, sou muito emotiva e sempre (sem exceção) choro, em filmes que tenha uma carga um pouquinho mais dramática. E, Fathers aborda temas como adoção, preconceito, casal gay, e família. Essas palavras juntas me fazia (e ainda faz) ter a sensação de que o enredo me daria vários motivos para me jogar na fossa do desespero e da total amargura. 

E eis minha surpresa quando descobri que estava totalmente errada (pelo menos 79 %). Bem, verdade seja dita, passei os primeiros 20 minutos do filme totalmente vidrada e as únicas coisas que podia fazer era sorrir, chorar, me revirar por dentro de raiva, chorar mais um pouco, soluçar e secar minhas lágrimas. Cada segundo era como se estivesse em uma montanha russa descontrolada. 

No primeiro momento temos a apresentação de uma linda família que transforma nossos olhinhos em mini coraçãozinhos (é magnifico os detalhes de como eles são apresentados). Yuke ou Papi (como é chamado pelo seu filho e marido), é um dos melhores personagens que poderia existir. Protetor, amoroso e leal aos seus princípios, ele nunca (nem por um segundo) deixa de lutar por sua família.


 








Phoon (Dad / Papai) é inteligente, charmoso, sério e responsável (quero um desses), mas infelizmente muito inseguro (nível hard). Ele pensa tanto no que os outros dizem que acaba acreditando que não merece o que tem, esses pensamentos pouco a pouco vai o desgastando por dentro, a ponto dele perder o rumo (temporariamente, ainda bem porque é muita agonia pro meu frágil kokoro).


Butr é o serumaninho mais fofuxo da terra, cada cena em que ele aparece faz com nossos corações se aqueçam. Ele ama profundamente seu papai e Papi, Butr entende que é uma criança especial por ter dois pais, e por isso, é feliz e grato (como não amar esse anjinho). Mas infelizmente, existem pessoas (fogo neles) que não enxerga sua família da mesma forma que ele. Imagine como deve ser para uma criança ver seu precioso castelo sendo derrubado por outros (Tô secando minha lagrimas). O que mais me impressionou é mesmo sendo tão pequenino, ele é capaz de entender tudo o que está acontecendo. Apesar de ser constantemente questionado e criticado sobre sua família, ele afirma com todo coração que ama seus pais mais que todo o mundo (um tesouro que deve ser protegido).

Na jornada que Papi, Phoon e Butr percorrem para mostrar que são verdadeiramente uma família, eles sofrem preconceitos que os levam a desmoronar lentamente. Nosso mini anjinho sofre preconceito dentro da escola. Phoon tenta ao máximo não deixar a indecisão de não ser um bom pai o corrompa. E Yuke carrega o sofrimento com a possibilidade de perder seu filho, mesmo com toda essa carga ele se desdobra para manter sua família unida (é ou não é um ícone?).


Pois é, como sabemos bem a vida nunca dá apenas uma rasteira (essa safada já chega logo dando uns paranauê), além do preconceito que sofrem eles ainda podem perder a guarda do Butr, para sua mãe biológica. E vou te contar o mulherzinha desnaturada, depois de perder seu filho caçula em um acidente, ela decide buscar nosso anjinho para aliviar a dor da perda (Alguém deveria falar com ela que não é assim que a vida funciona). Mesmo com os perrengues e tombos, quase diários, Papi e Phoon, com uma ajudinha de Burt, nos ensina que verdadeiros pais ignoram todos os preconceitos pelo bem de seus filhos, mesmo que todo o processo seja doloroso.

Fathers sem dúvida é o tipo de filme que te ensina e acolhe. Toda a crise de choro que tive foi como um calmante para minha alma, ser capaz de transmitir tantas emoções em menos de duas horas, não é pra qualquer um. E levarei para sempre, um dos muitos recados que essa obra prima transmite, então lembre-se “A responsabilidade dos pais é criar e não escolher. Se amar o que tem, você terá o que ama”.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Publicidade